sexta-feira, 2 de abril de 2010

A banca do Distinto



Em meio à turbulência de uma greve para relaxar e não perder a essência cultural vamos relembrar um grande clássico da musica popular brasileira imortalizada por Elis Regina e composta por Billy Blanco que reflete a personalidade do truculento José Serra.

A Banca do Distinto
Não fala com pobre,
Não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho

A bruxa que é cega
Esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca

A vaidade é assim,
Põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto
Esperando sentada

Mais cedo ou mais tarde
Ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro,
Maior é o tombo
Do coco afinal

Todo mundo é igual
Quando a vida termina
Com terra em cima
E na horizontal

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